domingo, 7 de outubro de 2012

Retângulo Maldito - Finalizado

 
Pô! Os caras merecem uma medalha pelo feito!
Volnei, André, Gabriel, Vantuir, Sérgio e Muca.
 Já realizamos diversas rotas e trilhas pelo interior de Venâncio Aires. Nenhuma foi tão difícil quanto o Retângulo Maldito. Ao olhar para a rota, traçada no mapa, tem-se o formato de um retângulo que recebeu seu sobrenome, a princípio, por seu alto grau de dificuldade, formado por trechos inéditos e de outras rotas, com séries de subidas intermináveis e descidas que exigem muita técnica.
 
Já havíamos tentando esta rota no mês de julho (clique e veja o post), porém devido a problemas mecânicos, chuva, barro, frio e a noite chegando rapidamente decidimos, por melhor, cancelar tomando um caminho alternativo e mais rápido.
 
O “Maldito” fez o que pode para impedir que o finalizássemos. Usou forças desconhecidas por nós, Pedais Trilheiros e não foi clemente. Nos primeiros quilômetros parecia que o buraco na camada de ozônio estava sobre nossas cabeças. Fomos atacados por um calor insuportável vindo das mais escaldantes tempestades solares. Não se dando por satisfeito, tramou o caminho inteiro contra a bike do Pedal Gabriel, soltando sua correia a cada quilômetro.
 
No início da escalada em direção à centenária, pouco depois do desvio para o “buraco do diabo” (veja post anterior e entenderá), o dito atacou com rajadas de vento que faziam as árvores vergarem seus galhos. Nossos olhos eram verdadeiras fábricas de tijolos, graças a muita terra jogada ao ar. Mesmo assim escalamos.
 
Na descida, quando pensamos que tínhamos aniquilado o “Maldito”, novamente fomos surpreendidos. Desta vez bloqueou o caminho correto e nos forçou a descer dois íngremes quilômetros por uma estrada errada e tortuosa, com muito cascalho solto, tivemos que subir de volta até encontrarmos o trajeto correto.
 
Não bastasse, neste desvio errado que tomamos, numa espécie de empolgação de “quase” dever cumprido, baixei o banco, desclipei os pedais (minha sorte) e toquei, toquei mesmo, até que a roda da frente se perdeu naquele cascalho, daí pensei: “- Agora ferrou tudo, pode chamar a ambulância”. Porém, num lance meio Spectreman, meio Jaspion, bati o pé no chão e empurrei a bike de volta numa performance certamente muito ridícula pra quem estivesse assistindo de outro ângulo. Consegui parar a magrela e restabelecer o controle da mesma. Provavelmente, mais uma obra do Maledeto. Ahh! Claro, tive que trocar a cueca!
 
Depois que retomamos o caminho correto, foi fácil, enfrentamos um pouco de noite, mas foi tranqüilo. Quanto ao “Maldito”, está arquivado.
 

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