Agora com o grupo reforçado pela volta do “guia” Alex, recuperado
de lesão, e com a presença do ciclista da “Santa Ciclismo” de Santa Cruz do
Sul, Lúcio; eu (André), Felippe e Volnei encaramos um super desafio. “Escalamos” a estrada até Linha Deodoro (RS
422), interior de Venâncio Aires.
Escalamos sim. A partir do campo do Palmeiras, próximo da
Madeireira, até o topo em Linha Deodoro, são 10 quilômetros de subida pelas
encostas dos morros, sem trégua, nem dó!
Obviamente que eu ficava para trás. Meus colegas
ciclistas estão anos na frente em preparação e experiência em subidas. Honestamente,
odeio subidas. A única coisa boa da subida é chegar ao topo. Aprendi que cada
ciclista tem seu “tempo”. O momento de dizer: “diminui, para, se hidrata”.
Paramos para recarregar as energias no Santuário de Nossa
Senhora de Lourdes. Uma fonte de água natural e geladinha que reativou nosso
ânimo para encararmos o que vinha por frente.
Fonte salvadora. |
Chegando ao topo, em Linha Deodoro, nosso objetivo era o
de encarar três trilhas diferentes, sendo duas que levavam até cachoeiras locais
e uma até a famosa figueira centenária.
Após um litrão de refri patrocinado pelo amigo Lúcio e da
despedida do Felippe do novo amigo que ele fez (um cachorro que saltitava por
ali), descemos a trilha até a localidade de Cachoeira Baixa, onde fica a
cachoeira Véu de Noiva.
Felippe fez uma nova amizade. |
Lugar espetacular! Começando pela trilha: fechada, pela
encosta do morro, com muito cascalho e curvas acentuadas. Segundo o Felippe com
quatro quilômetros. Muita adrenalina.
Depois entramos em outra trilha com espaço para apenas uma
bicicleta por vez. Essa que nos levou ao Véu de Noiva. Todo o esforço,
inclusive o que estava por vir, como, por exemplo: carregar a bicicleta os 4 km
lomba acima até a 422, foi recompensado pela beleza da cachoeira.
Apesar de pouca água, devido à estiagem, o banho foi
inevitável. Deixamos as bikes no topo da cachoeira e encaramos a encosta até a piscina
natural, lá embaixo. Muito legal. As fotos dão uma noção do que é estar lá. Se
você tiver a oportunidade de ir, não se arrependerá.
Saímos às 14:30 de Venâncio, o sol estava de arrebentar,
enfrentamos 10 km de subida na 422 e mais 4 no retorno da trilha. Ainda
arrebentou a correia da bike do Volnei, que nos tirou muito tempo. Decidimos
deixar a figueira e a outra trilha de cachoeira para uma próxima oportunidade.
Arrumamos a correia da bike e descemos os 10 km
sem nenhuma pedalada. Muito show! Até a próxima.
Acompanhe o trajeto clicando aqui.
Veja as fotos clicando aqui.
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