Tempestades
solares lançam ondas com bilhões de toneladas
de plasma viajando pelo espaço em direção à Terra com uma velocidade de 8
milhões de km/h. Estas ondas podem afetar as comunicações por rádio em
latitudes mais altas, redes de energia, e podem fazer com que a rota de alguns
voos polares tenham que ser alteradas.
Alheios a isso, os Pedais
Trilheiros, empapuçados de protetor solar, encararam 70km de pedalada no último
dia 10 de março.
Os seis pedais saíram do centro de Venâncio
Aires por volta das 14h30min. O calor era tanto que sempre que surgia uma
sombra, essa era disputada. As mochilas de hidratação não foram suficientes
para abrandar a terrível sede dos doidos de causa. Até o quilômetro 20 da
empreitada era um sobe e desce com muito cascalho solto. Houve quem foi
flagrado de língua de fora mais de uma vez.
As horas passavam e o calor não diminuía, a
radiação atravessava as roupas. Finalmente a primeira parada oficial. Uma
extensão do Rio Taquari que, entranhada várzea adentro, proporcionou um
conforto aos corpos molestados pelo calor. Um banho salvador!
Quilômetros depois, já às margens do
Taquari, a visão e o som das águas do Rio descendo a barragem em Bom Retiro do
Sul deram um toque especial, contrastando com o tom alaranjado do Sol. Outra
parada foi no Camping da Cascalheira, que faz jus ao nome que tem.
Após mais um
banho de Rio e com as mochilas reabastecidas, os pedais seguiram no trajeto
rumo a Mariante. De lá, asfalto até Venâncio. Uma grande pedalada que serviu de
treino para o pedal do Vale dos Vinhedos, no próximo dia 18 de março.
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