B2 - O mergulhador

A noite de sexta-feira e a madrugada de sábado com chuvas torrenciais não foram o suficiente para afastar os Pedais Trilheiros de mais uma empreitada com muitos tombos, mato, trilhas abandonadas e lama, muita lama. Quem gosta não pode reclamar. Dos últimos cinco pedais, quatro foram com trilhas.

Nos morros e cerros por onde passamos muitos córregos transbordando água ladeira abaixo e o nível dos pequenos arroios estava um pouco acima do costumeiro. Em um destes foi que aconteceu um fato que deu nome a este pedal.

Estávamos finalizando a última trilha do dia quando chegamos até um arroio de no máximo uns dois metros de largura, quem conhecia o caminho sabia que havia um pontilhão mais a frente da passagem habitual, foi por onde a maioria passou. Um dos Pedais Trilheiros que tem o apelido de “B2” resolveu passar por dentro do arroio e foi ai que se deu toda a porcaria. Na raça e na coragem, mesmo com uma pequena acelerada não adiantou, a bike travou e ele foi parar dentro d’ água, um salto digno dos melhores nadadores.

Com a camiseta da Seleção, B2 mergulhão.

Infelizmente não temos o momento documentado, mas ficará na história dos pedais. O “B2” agora está definitivamente batizado, só falta a camiseta.

Clique aqui e veja as fotos

O lodo

Mais um pedal com sabor de aventura e muita sujeira. Subimos a 422 até o quilômetro 21 e entramos em uma estrada à esquerda, aos poucos esta foi afunilando e acabou por virar uma trilha que nos levou até o estradão em Centro Linha Brasil.

A chuva dos dias anteriores determinou o grau de dificuldade do pedal. Muito barro e lodo que, em determinados trechos, seguravam as rodas das magrelas, dá para imaginar como ficou a galera. 

Clique aqui e veja as fotos

Bikes roçadeiras

O roteiro do último PTO de sábado passou por “17 de Junho”, logo entramos na primeira trilha que nos largou direto em “Cecília”, então subimos até o cume do Monte Belo pela estrada. Após uma breve observada na vista e uns ajustes nas bikes partimos para a segunda trilha até Santa Emília, pegamos o estradão e retornamos para o centro de Venâncio Aires. Foram 30 quilômetros que valeram por 60.

No alto do Monte Belo as magrelas pareciam roçadeiras abrindo caminho na trilha encoberta por um “canevão", "vassoura", "inço” ou o que quer que seja aquilo. Na última vez que havíamos passado naquele caminho, há mais de um ano, o brejo já estava alto e dificultava a visibilidade, imagine agora. Em alguns trechos chegava a tapar o ciclista. A gritaria da galera foi grande.

A descida em direção à Santa Emília foi numa trilha de terra, pelo meio das árvores na encosta do morro, até então inédita para nós, com muitas curvas, idas e vindas e sem pedras, mas com muita adrenalina. Em todo o percurso não faltaram quedas, muito menos pneus furados, mas isso é detalhe, valeu a pena.

Finalizo saudando os 25 ciclistas que partiram do centro de Venâncio para essa aventura. Sejam bem-vindos a mais PTOs os ciclistas André Metzdorf e Felipe Musa que participaram pela primeira vez de nossas loucuras. Até a próxima.

Clique e veja as fotos

Escaladores

Foi um pedal de muitas escaladas, começando pelo longo trajeto de subida até Deodoro, de lá descemos por uma estrada sinuosa que trazia belas paisagens até Linha Andreas. Seguimos costeando o arroio Sampaio até Lucena, onde encaramos mais algumas subidas até chegar em "25 de julho" com uma escalada não tão longa, mas de alto grau de inclinação.

Foi bom mais uma vez estar ao lado dos amigos e curtir um bom pedal. Saudações aos novos ciclistas que participaram de um PTO, são eles: Clenio, Jacaré Bretana e Leonardo. Espero que retornem em próximos pedais oficiais do grupo, abraços e até a próxima.

Clique aqui e veja as fotos