No sábado visitamos a Figueira Centenária, desta vez com céu aberto e muito sol.
Este foi um final de semana prolongado para o Pedal Trilheiro. Na sexta-feira (29/03), onze ciclistas encaram ou tentaram encarar as trilhas que o Monte Belo proporciona. Um pedal matinal que, segundo o "Mano" foi recheado de problemas mecânicos, atrasando um pouco a galera. nada que impedisse de completar os 42 quilômetros propostos, apesar de alguns desvios devido ao horário estourado, afinal era feriado e a família estava em casa esperando para o almoço.
No sábado (30/03) escalamos até Deodoro, de lá descemos até a, desta vez ensolarada, Figueira Centenária. Entre sete ciclistas, pudemos curtir a paisagem e aproveitar a sombra da velha guerreira. Retornamos por Linha Brasil, passando pelo já não temido, mas respeitado "Buraco do diabo". Foi um pedal tranquilo. Saudações aos mais novos participantes de um PTO, Roberto Weizemann e André Luis Heinen que completaram os 54 quilômetros deste passeio. Abraços e até a próxima.
Uma semana após Floripa, retomamos as estradas do interior de Venâncio Aires. Com o sol e a temperatura um tanto que agradável, percorremos os 51 quilômetros do trajeto proposto. Contamos com a participação de novos ciclistas no Pedal Trilheiro, espero que retornem mais vezes, pois foram de grande parceria.
O trajeto estava cheio de idas e vindas, vou postar o link para que entendam melhor. Abraços e até a próxima.
No dia 26 de maio de 2012 realizamos nosso pedal pelo Norte da belíssima capital de Santa Catarina, Florianópolis. Foi um verdadeiro espetáculo, céu azul, calor, lindas paisagens, banho de mar; até pedalamos ao lado de ciclistas de outros países que treinavam para o Iron Man, foi indescritível; tanto que enquanto deixávamos a maravilhosa Ilha, uma das três do Brasil, prometemos que voltaríamos no ano seguinte para efetivarmos a aventura, transpondo o lado sul, e o fizemos.
No sábado, 16 de março, com garoa e tempo fechado que o lado Sul nos recepcionou. Partimos pela SC 405, seguindo pela Rodovia Baldicero Filomeno, única estrada até o extremo sul da Ilha. Passamos por Ribeirão da Ilha, um dos primeiros locais a receber colonização Portuguesa na Ilha, evidente na arquitetura das casas e no sotaque carregado dos moradores. Fechamos os primeiros 17 quilômetros de nossa aventura na localidade de Caieira da Barra do Sul, onde rodamos os últimos metros de asfalto desta primeira parte do percurso.
Ingressamos nos primeiros 3,5 quilômetros da trilha. Esta etapa bem marcada, mas de alto grau de dificuldade, com um caminho pedregoso e escorregadio pela chuva tornava impossível o pedal. Alguns turistas na trilha nos olhavam e diziam que estava bem difícil transitar por ali, não era preciso muito para perceber isso, mas como bons Pedais Trilheiros que somos, tocamos em frente. Quando chegamos ao topo do primeiro morro, arriscamos pedalar pela trilha, ali já começaram os primeiros tombos. Apenas um prenúncio do que estava por vir.
Chegamos à Praia de Naufragados. Não deu para curtir a paisagem. O tempo fechado mal permitia que observássemos as ilhas menores, o farol e o continente, logo ali ao lado. Resolvemos encarar a segunda etapa da trilha, sem dúvida a mais difícil e perigosa, que trouxe muitas dificuldades, não só pelo clima, mas por estar praticamente abandonada em alguns pontos e coberta pela vegetação. Graças ao GPS conseguimos transpor os seus quase seis quilômetros. Não aconselho a ninguém tentar fazer o que fizemos.
Finalmente chegamos à Praia do Saquinho, localidade que conta com poucos moradores que não fazem questão de estradas e energia elétrica. Dali, o único ponto de ligação com a praia da Solidão é uma pequena e sinuosa trilha de cimento com uns dois quilômetros de extensão. Finalmente pudemos voltar a pedalar. Após, chegamos em Pântano do Sul, retomamos o asfalto e nos dirigimos até a Praia da Armação.
O sol começava a dar o ar da graça e, felizmente, pudemos aproveitar um lindo por do sol na Lagoa da Conceição enquanto nos dirigíamos ao nosso destino, a praia da Joaquina. Nestes 64 quilômetros comprovamos que o lado sul da ilha possui uma beleza selvagem, que ainda se mantêm preservada.
Posso afirmar que não foi fácil, também não foi tão difícil assim. Deus quis que estivesse acompanhado das pessoas certas para esta aventura e sem elas, certamente nada disto teria acontecido. Obrigado a todos os Pedais Trilheiros que participaram de mais esta louca aventura. Um agradecimento aos motoristas Toco e Gabriel que nos serviram com grande presteza e simpatia.
O PTO de hoje serviu de preparação para quem vai a Florianópolis no meio deste mês de março, participar do "Floripa Sul”.
Emendamos um total de quatro trilhas em sequência. Foi muito calor, suor, terra, barro, água, descidas, subidas e trilhas “single tracks”, que em muitos trechos exigiram habilidade e técnica dos pedais.
Também aproveitamos o calor e paramos no “Chuveirão”, onde aproveitamos e reabastecemos nossas garrafas de água e tomamos aquele banho. Alguns pneus furados e quedas não tiraram o brilho deste pedal. Obrigado aos amigos que participaram de mais este Pedal Trilheiro Oficial.
